... um Compal Light - boisson à base de jus d'ananas avec arôme de coco. Delicioso.... o meu corpo é uma pedra de gelo perdida, que flutua num copo sobre a mesa de uma esplanada ... sinto-me a derreter com este calor.... tenho sede... bebo as minhas palavras em silêncio, palavras que chegam em pensamentos e imagens... tão fresquinhas! OUÇO :
Kings of Convenience ... "Love is no big true" ! Recomendo! Sabe bem... relaxa-me... activa em todos os meus neurónios uma boa disposição contagiante! E faz-me chegar até ti! Uma vez dançamos ao som desta música sem roupa ... se não foi esta, foi outra... o que acaba por ser igual, já que todas as musicas de Kings libertam em mim as mesmas sensações... e tu estas em todas elas! ( .... beurre u... )PENSO EM ... LINGUADOS! O meu primeiro linguado foi algures entre os meus 5 - 6 anos!
Ele era o meu vizinho de cima... e era frances! Um dia, o meu irmão e a irmã dele, resolveram trancar-nos dentro de um armário... e numa tentativa frustrante, unimos os nossos lábios, tendo resultado numa luta entre dentes, que chocavam uns contra os outros ...
O meu primeiro-segundo-linguado, foi pelos meus 14 anos, era uma menina feita, prestes a entrar no autocarro. Ele agarrou-me e soltou a lingua dele dentro da minha boca... face a esta sensação estranhamente invasora, não aguentava mais do que 5 segundos sem me rir .... ele ficava impaciente! Eu ... continuava a rir-me ....
PREPARO-ME para .... viajar!
O regresso a Londres... com pena ... este fim-de-semana soube a pouco!! Não há nada como a nossa casa... os pequenos-almoços na cama... os miminhos ao colo da mãe... as conversas sem fim com o irmão mais velho .... os reencontros com a velha cidade que não sai nunca do mesmo sitio... pilotar um carro numa auto-estrada vazia pela madrugada fora.... Beber bons vinhos que nasceram para casar com todos os queijinhos que olham para mim desde aquela tábua, que chega sempre à mesa no fim de cada refeição... e são fruto de uma escolha meticulosa, que descreve na perfeição o meu pai! Já sinto a saudade no ar... e respiro-a, porque me alimenta!
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